Sba – Sociedade Beneficiente de Anchieta

Conheci a SBA em 2007 e foi paixão a primeira vista! Na ocasião, fui encaminhada para lá para fazer um tratamento contra a minha timidez excessiva, mas no final das contas, ganhei muito mais do que uma personalidade desinibida. Quem avista de fora ou apenas ouviu falar, desconhece o que realmente acontece lá dentro. Fundamentalmente, trata-​se de uma instituição filantrópica, ou seja, sem fins lucrativos, que trata gratuitamente crianças e adolescentes com diversos tipos de deficiência. Há atendimento de 2ª a 6ª, das 9h às 17h, na área de psicologia, pedagogia, fonoaudiologia e outros, além das chamadas terapias ocupacionais, que são a dança, judô, artesanato e etc. Eu fazia dança, logo, pude adentrar no universo deles e conhecer o quão maravilhosas eram aquelas pessoas. Eles lutam diariamente contra o preconceito, a discriminação, a falta de recursos, o descaso do governo, transporte público e outros órgãos. Mas engana-​se quem pensa que eles se julgam coitados ou menos privilegiados porque nasceram diferentes. São pessoas de alto astral, otimistas com relação ao futuro e corajosas. Na SBA, é possível aprender principalmente a valorizar a vida e o ser humano. O lado triste desta realidade é falta de recursos com que eles lidam rotineiramente. A instituição sobrevive com ajuda de doações e de algumas entidades privadas parceiras, que acreditam no projeto e se sensibilizam pela causa.