Eu gosto das praças do Pelourinho para assistir a shows. Mas imagino que esta praça seja um tanto pequena. Ou a banda que fui assistir lotou mesmo o espaço. De qualquer forma, tive acesso a outros eventos que aconteceram na Pedro Arcanjo e foi um sucesso. Agora assim, é um pouco difícil pra estacionar, porque no Pelourinho não tem espaço para isso.
Carol F.
Rating des Ortes: 4 Salvador - BA
Há pouco terminei de ler a obra«Tenda dos Milagres», de Jorge Amado, e lembrei que não poderia deixar de escrever sobre esse lugar. Muitos frequentam, mas poucos sabem que Pedro Archanjo é um dos principais personagens do escritor. Os motivos são vários, boêmio, Archanjo tem traços de baianidade que qualquer um de nós nos reconheceríamos. O espaço é simples. Seu nome é uma homenagem à obra de Amado no Pelourinho. Por lá, você encontra outras lembranças dessa e de outras obras. Lá acontecem shows pagos e gratuitos, de gente famosa e desconhecida. Todo fim de semana tem uma programação e tem dia de semana que você chega e tá rolando algo bacana por lá. Já fui pra shows de rock, de axé e ensaio de banda afro. O negócio é mesclar. Estacionar na rua, não pode. Não dá nem pra chegar lá de carro. Quando tem show pago, custa pouco. Paguei no máximo R$ 20.
Vivian A.
Rating des Ortes: 5 Salvador - BA
Inspirado em personagem de Jorge Amado, o Largo Pedro Archanjo é um espaço cultural no Pelourinho, na rua João de Deus, no qual acontecem shows variados, mas que retratem, especialmente, a cultura baiana e nordestina. Sempre que vou à Terça da Benção ou ao Centro Histórico, aos finais de semana, dou uma passadinha por lá. O que não faltam são atrações, na maioria das vezes, gratuitas. Uma delas ficou guardada na memória, principalmente por me apresentar a tradição do forró na Bahia em pleno São João(aos desavisados, a festa é algo muito sério por aqui). O som das sanfonas, zabumba e o triângulo foram suficientes para fazer levantar da cadeira a carioca. O que impressionou, na ocasião, foi a liberdade no dançar de todos com TODOS. Algo que, confesso, me pegou de surpresa. Convidada a dançar, pensei ter conseguido parecer menos ‘gringa’ no aceite! Além do forró de verdade que esperava que dançasse, com rodopios e giros assertivos — ó, tadinho -, o cavalheiro, ao perceber que não era tão fluente na linguagem, questionou minha origem. Sou carioca, disse, esperando alguma averbação. «Ah, entendi porque é tão mandona». Ri internamente! Em seguida, outra dúvida. «Qual sua profissão»? Jornalista, respondo, agora, mais cheia de tato depois do deslize… Novo entendimento: «Ah, mandona mesmo, tinha que ser! Deixe eu te conduzir»! A situação transformou-se em piada interna(rs) e passou a protagonizar as minhas primeiras experiências aqui. Apaixonei-me pelo local, mas gosto de frequentá-lo sempre na expectativa de surpresas — apesar da programação estar sempre disponível em sites. Fazem parte do espaço também alguns(2 ou 3) bares, nos quais é possível fazer pedido de bebidas, petiscos e opções mais encorpadas, para quem tiver com muita fome. É sempre uma oportunidade de uma noite barata e muito bacana!