Miguel Santana carrega tudo que se pode dizer de um autêntico baiano e afrodescendente. Com inúmeros títulos e cargos do candomblé, foi reconhecido por ilustres como Jorge Amado, que chegou a citá-lo em seu livro Baía de Todos os Santos, e pelo qual é apontado como mais conhecedor da história de Salvador e do Pelourinho do que os acadêmicos da época. Não por menos que o teatro o homenageia com base e fundamento mantendo peças teatrais relacionadas à cultura negra e apresentações do Balé Folclórico da Bahia, grupo internacionalmente conhecido pelo seu trabalho nas danças de origem afro mas com todo refinamento solicitado em companhias internacionais. O teatro tem formato de arena e comporta 130 pessoas, pertence ao governo estadual, e os valores das apresentações custam em média R$ 30 reais. É atração imperdível para quem está passeando ou morando em Salvador.