Conheci a Trackers ano passado numa festa que eu nem lembro o nome. Eu ainda não estava morando em São Paula e não sabia dessas ondas de ocupação, mas antes de ir me inteirei do assunto. Vamos começar com como chegar. A estação mais próxima é a República, todavia, se já for muito tarde aconselho pegar um táxi da estação até o prédio. A região é bem estranha e é melhor prevenir. Além da festa que fui ano passado, sábado passado resolvi ir de novo com uma amiga. Foi duas experiências bem diferentes. O ambiente é sensacional, para chegar na festa você terá que subir três lances de escada, tem elevador mas eu nunca peguei nem vi ninguém pegando. Sendo que vale a pena. Logo no final terá alguém sentado numa mesa recebendo o dinheiro do ingresso, na primeira vez pegamos uma fila mas ainda conseguimos o desconto porque nosso nome estava na lista(fikdik), entretanto, na segunda vez chegamos depois das 1h da manhã e o atendente já estava bem antipático. A festa ocupa todo um andar, através de um corredor circular(na verdade hexagonal, eu acho) você tem acesso aos quatro ambientes(pelo o que eu contei). O principal é o do bar. O balcão é grande e a quantidade de funcionários pode ser menor do que o necessário em alguns momentos. Para comprar bebida é preciso comprar ficha com um cara que fica numa salinha no lado esquerdo bar, que também foi bem antipático da última vez que eu fui. As bebidas são bem caras, um longneck de heineken, budweiser ou stella sai por 10 reais. No sábado, logo que cheguei, dei check pelo Unilocal(claro) e recebi uma caipirinha como brinde. Mostrei para o rapaz das fichas e ele mandou eu falar com Seu Zé, administrador do bar. Quando eu o mostrei o anúncio do brinde no meu celular ele deu um risinho e disse que a caipirinha tinha acabado. Claro que não tinha, ele apenas não queria me dar uma bebida de graça. Resolvi não fazer confusão e peguei minha habitual cerveja. Mas vamos voltar para os ambientes. Neste do bar rola uma música e tem uns balcões para fumar, todavia, várias pessoas também fumam nos ambientes fechados. Na primeira vez que eu fui logo que cheguei me «assustei» com um grupo de quatro pessoas nuas, uma delas usada aquela máscara sadomasoquista. Era o tema da festa. Com o tempo me acostumei com as pessoas nuas(foram aumentando no decorrer da noite) e agi naturalmente. O mais legal é que todo mundo tava achando isso natural, ninguém mexia com elas, independente se fosse homem ou mulher. E é natural. Mas não se preocupe que nem todas as noites são assim. Da segunda vez que eu fui o ambiente do bar estava bem vazio, mas vamos lá para os outros ambientes. Tem um com algumas cadeiras, sofá e banheira, todos são grafitados e as artes são bem bonitas. Cada um toca um som com estilo diferente. Num deles tocou mangue e maracatu na primeira vez que eu fui. O banheiro feminino tem três ou quatro boxes, é um bom lugar para ter um papo desconexo com desconhecidos. Na primeira festa tinha uma salinha especial fechada com uma cortinha de plástico, não dava para ver direito o que estava acontecendo lá dentro, mas era possível perceber o contorno de corpos nus. Num momento da noite chamaram uma conhecida minha porque estavam precisando de mulheres lá, também tinha um cara vestido de cupido convidando para o local. Mas ninguém era obrigado a nada, você só fazia o que quisesse e realmente poderia fazer o que quisesse. Mas para o final da noite tinha uma fila de pessoas nuas para esta salinha. Todas as vezes que eu fui conheci pessoas sensacionais, mas nesta última o pública estava muito estranho. Discuti com um cara nem lembro mais porque. Além de estar bem vazio a festa não vale muito a pena, tinham mais pessoas esnobes e escrotas. Só retornarei na Towers se souber que a próxima festa será boa, porque achei este último sábado um desperdício de dinheiro e tempo.
Rafael F.
Rating des Ortes: 5 São Paulo - SP
Sou suspeito para falar da Trackers. Foi amor a primeira festa! Comecei a frequentar a Trackers antes dela ter fechada, há uns meses atrás, e reabrir. A Trackers é famoso por hospedar festas alternativas. As melhores de São Paulo, na minha opinião! O ambiente é um andar de prédio, onde cada cômodo é uma lista diferente. Amo a decoração, cheia de graffiti, lambe-lambe e stickers! Se você curte arte urbana irá reconhecer algumas artes de artistas bem conhecidos. Possui«varandas» onde você pode apreciar a vista enquanto fuma. A música depende da festa, mas nunca encontrei uma festa ruim na Trackers. Normalmente tem limite de pessoas para entrar, pois não é tão grande assim. Mas vale a pena! Se ainda não conhece, precisa conhecer e se apaixonar por esse lugar também!
Cristian D F.
Rating des Ortes: 5 São Paulo - SP
Procura por um lugar bacana, descolado, com uma veia cultural muito ativa e efervescente? A trackers é o local. Ambiente alternativo. Música boa e pessoas bonitas. Venha sem medo e descubra o nome. O diferente. O tudo junto e misturado.
Daniel K.
Rating des Ortes: 4 São Paulo - SP
Chegar na porta da Trackers pode ser estranho pela primeira vez. O ambiente tem muitas razões para ser considerado peculiar. Primeiro porque está bem no «centrão» e segundo por estar dentro de um prédio bem característico da região. A primeira impressão que se tem após subir um lance de escadas, é de uma casa abandonada que foi recondicionada para virar uma casa noturna, mesmo achando que esse termo não se aplica ao lugar. No bar, opções não tão sofisticadas de drinks, uma variedade das cervejas mais comuns e catuaba. Tirando todas essas coisas que foram citadas acima, vem o principal. O ambiente multi facetado, as diferentes pistas de dança que variam entre inúmeros gêneros musicais(depende da festa) e a vista bonita das varandas que se distribuem pela casa. O público varia conforme a noite, mas as pessoas estão sempre dispostas a conversar e bater um bom papo nos variados cômodos deste lugar. Se quiser sair do comum e tentar uma noitada diferente de tudo, a Trackers é o lugar certo.
Gabriele J.
Rating des Ortes: 5 Rio de Janeiro - RJ
Também conhecida apenas por Trackers, a balada que funciona dentro desse prédio antigo no meio do centrão de São Paulo passou a abrigar algumas das festas mais legais da cidade nos últimos anos. De Voodoohop a Calefação Tropicaos, passando pela sugestiva Gente Que Transa, tudo o que é evento moderninho já esteve por aqui. O público, obviamente, é composto de gente de tudo quanto é tribo — em especial, as exóticas. O que eu mais gosto daqui é que o espaço é configurado de tal forma que você sente que está circulando em um monte de ambientes diferentes(um andar inteiro do prédio é ocupado durante as festas; assim, você entra e sai de um monte de salas diferentes, sempre andando em círculos — se perder pode ser tarefa bem fácil, portanto preste atenção ao ponto de partida!). E o lugar tem de tudo: uma banheira decorativa que acaba servindo de banco para os mais aventureiros; cupcakes(«batizados» ou não) expostos para quem quiser comprar; gente tirando a roupa em alguma espécie de performance artística… Se você não é do tipo mente aberta, a chance é que vai sair chocado com as festas cheias de maluquices que a casa recebe regularmente. Algumas das salas têm uma varandinha com vista para o Centro, então muita gente aproveita para fumar enquanto observa o movimento noturno e sombrio de São Paulo na madrugada — coisa que a gente quase nunca pode fazer mais, já que a violência crescente não permite. Aliás, aqui fica a ressalva: a Trackers está localizada em uma área bem próxima à Cracolândia, portanto fique esperto ao parar seu carro — hoje há um estacionamento na Av. São João, logo ao lado da entrada, que é a melhor pedida. Algumas festas só aceitam dinheiro, então informe-se para não ser pego desprevinido(tirar dinheiro por aqui pode ser um martírio, vá por mim!).
Sabrina S.
Rating des Ortes: 3 São Paulo - SP
Já tinha ouvido falar muito deste lugar, que fica no centro de SP, e que abriga as festas mais alternativas da cidade. Sempre lia nas mídias sociais sobre uma festa chamada«Voodoohoop» que sempre escolhe locais diferentes para se realizar, e desta vez seria na Tracker, e como queria conhecer a festa e o lugar decidi ir. Chegando para parar o carro é bem tenso, pois o centro de SP a noite é meio terra de ninguém, achei meio tenso, e paramos num estacionamento bem próximo do prédio, pois o local não possui estacionamento. Chegando ao prédio, o espaço é bem legal, é diferente, você tem que subir alguns lances de escada iluminada por uma luz vermelha, que dá ares de inferninho underground. Finalmente adentramos o local da festa, e avistamos bastante grupinhos fechados, panelinhas de pessoas, na pista que é a parte da sala principal. Passei quase a maior parte da noite na sacada vendo o bizarro movimento noturno do centro de SP, e tive uma visão de submundo, assaltos, ratos imensos transitando livremente, brigas entre moradores de rua. entre outras coisas, foi estranho, um choque de realidade mesmo! Esse lugar é para quem está em um grupo, e para quem está muito disposto a se aventurar. Não tenho certeza se voltaria…