Gustus

Alguns meses após a minha última visita, deu-​te uma vontade extrema de comer um sushi «diferente» e, perante tal vontade, decidi voltar ao Gustus — Sushi Alentejano.
Quando cheguei à porta, fiquei logo confuso. Mesas no exterior com loiça de barro?!? Restaurante «Rolo» numa porta e «Gustus» na seguinte? Mas o espaço é o mesmo e têm 2 nomes?!? Resumindo, a minha reacção foi um autêntico «WTF?!?».
Decidi entrar na mesma, pela porta «Gustus», não fosse o caso de terem dividido o espaço em 2 restaurantes. Fui encaminhado para a zona do «Rolo», que é a sala ao lado. Confirmei que continua a ser o mesmo espaço, embora a gerência tenha mudado no final de Agosto e o nome do restaurante foi alterado para Rolo Gustus. Não fiz muitas perguntas, apenas descobri que têm buffet alentejano diário e «sushisada» (buffet de sushi alentejano) às quartas-​feiras. Fui lá para o sushi e permaneci fiel à minha vontade original. Não posso comparar com a minha última visita (não tenho uma memória assim tão boa), mas o que me interessa é que gostei do que comi e o atendimento foi 5 estrelas, principalmente pelo novo sócio, sempre interessando em obter feedback sobre a comida apresentada.
Vi uns valentes bifes a passar para outras mesas adjacentes, enormes e com óptimo aspecto, a deixar um aroma irresistível no ar. Prometi a mim mesmo que ficaria para uma próxima oportunidade. As sobremesas expostas eram daquelas típicas bombas calóricas e optei por um pijaminha «à minha maneira», que estava divinal. No final, tive direito a provar uma ginja e um licor de poejo, oferta da casa. Saí bastante satisfeito e com plena sensação de que foi uma excelente refeição. Os preços não são muito acessíveis para visitas regulares, mas continuará a ser uma opção a ter em conta.

Terrible Valentine’s dinner, hopefully it was not a first date. The waitresses were not polite and were unprofessional. It took around 45 minutes before the dinner was served, and the combination of sushi with Alentejo food is simply terrible. We will never return here.

Está perto do El Corte Inglés e é um mimo de restaurante. O conceito tira-​me, simplesmente do sério. Numa descrição muito simples? Imaginem todas as iguarias do sushi com sabores alentejanos. É mesmo isso, sem tirar nem pôr. Por exemplo: é possível encontra rolinhos com farinheira, morcela, carne de porco… Mas peixe também o há — como é o caso do cação. E o aspecto é idêntico ao do sushi — numa primeira análise até engana bem.
Uma das opções de refeição é um rodízio com diferentes rolinhos, ideal para experimentar de tudo um pouco. Os preços rondam os 20 a 30 euros por pessoa…
Tem ainda muito mais que se lhe diga, mas o melhor é mesmo provar!

Quando há uma mão cheia de anos vim para Lisboa, logo comecei a pesquisar por locais com ligação ao meu Alentejo natal. Só descobri este recentemente, não sei se por falha minha ou se por ser um estabelecimento recente, mas agradeço todos os dias ao destino por me ter levado lá.
O conceito é tão simples como inovador: misturar a cozinha tradicional alentejana com a japonesa. Estranho? Também eu achei mas olhem que até faz algum sentido, sobretudo tendo em conta que o peixe marca forte presença nas duas cozinhas. O sushi alentejano é simplesmente imperdível mas os outros pratos mistos ou tradicionais de cada uma das cozinhas não ficam atrás. Ainda não tive possibilidade de experimentar tudo o que me cativa, por isso vou voltar muitas mais vezes.

O Gustus é um restaurante de sushi alentejano. Um conceito diferente que me deixou curiosa. Para quem gosta de sushi, de comida alentejana e de experimentar coisas novas, este é o sítio ideal. Confesso que fui de ”pé atrás” pois não é todos os dias que se ouve falar em sushi alentejano. Mas fiquei surpreendida com os pratos confeccionados e com o bom atendimento. O sushi é de qualidade e junta o melhor das duas cozinhas. Já o preço achei demasiado caro para a quantidade servida. No entanto, visto ser o único restaurante com esta modalidade (que eu saiba) acho que se justifica o elevado preço dos pratos.

Com uma ementa um pouco diferente da proposta pela antiga gerência, este restaurante de fusão continua a ser dos meus preferidos. Uma refeição com sobremesa fica um pouco cara (pode chegar aos 30 €). Recomendo o combinado de sushi para degustar a 2 (ou a 3 com mais umas peças extra), que inclui diferentes rolinhos de arroz japonês com iguarias alentejanas. Os meus favoritos são o de queijo nisa com pêra rocha, o niguiri com jaquinzinho, as migas em carne de alguidar e ainda os rolinhos de alheira frita, sempre molhados em azeite ou molho de soja. Para sobremesa, e como não consigo desviar-​me muito do chocolate, perco-​me com a mousse de after eight. Costumo marcar, mas normalmente há sempre mesas vagas. Os empregados são muito atenciosos e o ambiente é classy mas informal.

O que é que uma travessa de sushi e um prato de migas têm em comum? Aparentemente nada, mas no Gustus a opinião não é a mesma. Neste restaurante situado no Bairro Azul, na freguesia de São Sebastião, serve-​se «sushi alentejano», expressão justificada pela fusão de sabores alentejanos com técnicas da cozinha japonesa. Como sou um céptico natural a tudo, fui de pé atrás mas no fim tive de dar o braço a torcer. Umas sugestões são felizes, outras nem tanto mas, no geral, para os paladares mais curiosos, a experiência é gratificante.
A apresentação dos pratos é cuidada e as texturas estão bem exploradas. É uma ponte estranha a ligar estas duas gastronomias tão distintas mas com fundações sólidas. Para quem aprecia este tipo de fusões, o sushi «tradicional» está à altura das expectativas. O atendimento é muito simpático e o lugar tem uma apresentação e uma decoração cuidadas que jogam a seu favor. No fundo é um lugar que tinha tudo para correr mal e correu bastante bem, em boa parte graças à experiência do chefe Miguel Castro na culinária alentejana.
Tem ainda serviço de take-​away e menus para grupos, o que faz do Gustus uma óptima opção para escapar à rotina nos jantares de amigos ou de empresa.

Não sei se pela conjugação de duas paixões, o Alentejo e o sushi, fui agradavelmente surpreendida pela fusão entre a cozinha tradicional alentejana e a cozinha japonesa. Delicioso. Também tem pratos originais de ambos os géneros, para os mais cépticos quanto a este tipo de experiências. As sobremesas são óptimas, destaque para o gratin e para o bolo de chocolate sem farinha.
A decoração é simples e informal, e o atendimento é prestável, tivemos uma explicação muito completa sobre a (des)construção das diferentes peças que nos foram apresentadas.
Voltarei e, numa próxima terei que experimentar os hambúrgueres, com alheira ou com farinheira, se conseguir resistir às restantes iguarias.
Muito bom. A originalidade da oferta justifica o preço, vale a pena!