Quiosque do Bairro – Marquês de Tomar

A primeira vez que fui ao Quiosque do Bairro foi para beber um sumo de laranja natural numa noite super agradável. O sumo estava óptimo e não me lembro de ter pago tão pouco por um sumo natural em lado nenhum. O atendimento nem sempre é muito simpático, depende da pessoa que está a atender. Já lá apanhei um jovem e uma jovem muito simpáticos mas também já apanhei o contrário. Dos snacks que já lá comi recomendo o prego que é muito saboroso e vem em pão meio tostado a acompanhar, se quisermos, de umas batatas fritas acabadinhas de fritar. As grandes mais-​valias deste quiosque são, sem dúvida, os preços baixos e a esplanada que é muito agradável. Em termos de comidas não tem muita variedade, pelo que é mais adequado para ir beber um copo, um sumo ou tirar um pequeno petisco.

Um dos locais para beber café ao fim de semana enquanto os miúdos andam de bicicleta na ciclovia. Depois dos primeiros acertos com serviço após as primeiras semanas a funcionar, agora este quiosque começa a potenciar os pratos que serve ao almoço. Um bitoque por menos de 5 Euros não é fácil de encontrar, e ainda menos um Prego no pão, muito saboroso, por um valor irrisório. No verão à noite também sabe bem aproveitar a brisa enquanto se bebe um café ou uma imperial.

Queria almoçar rapidamente mas aproveitar o pouco sol que restava e apareceu-​me este quiosque no caminho. Da ardósia só consegui ver quatro opções e como o empregado não me trouxe lista, fiquei sem perceber se havia mais por onde escolher. Acabei por comer um cheeseburguer (3,5 €) de entre os pregos e as bifanas, e só mais tarde percebi que também vendiam batatas fritas. O hambúrguer era razoável e o pão bastante bom, mas a esplanada estava com tantas, tantas moscas que o próprio empregado as andava a matar com um jornal, surrealista! Depois, quando fui pagar, não tinham multibanco — em que século estamos? — e tinham uma barra preta a tapar metade da janela do quiosque, não sei bem porquê, mas tive de falar com o homem a quem paguei como se estivesse num confessionário e sem lhe ver a cara, o que não é uma sensação nada boa. De resto, o sítio é muito simpático, ali mesmo no meio das Avenidas Novas, e tem menos gente que o irmão gémeo da outra ponta da Avenida, talvez por causa das moscas mas não sei!